Continuamos em maré de resolver ambiguidades:
Na frase dinamarquesa correspondente a “O poeta despede-se da musa no seu leito de morte”, o possessivo (seu) é diferente conforme se trate do leito do poeta ou do leito da musa, de maneira que nunca há ambiguidade.
Podia facilmente convencionar-se uma regra assim para o português escrito: escrever-se-ia “A Rita foi com a Rute no seu carro”, se fosse o carro da Rita, e “A Rita foi com a Rute no carro dela”, se fosse o carro da Rute. Ou ao contrário, era irrelevante, conquanto que se assentasse numa regra...
O quê? Não me digam que não acham boa ideia…
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