O nome inglês do peru diz que ele que vem da Turquia, mas, na realidade, é bicho originário da América do Norte, tendo sido domesticado mesmo no sul desta parte do mundo, na zona que é atualmente o México. Quanto ao nome português, há que compreender que Peru designava muitas vezes não o Peru atual, mas as colónias americanas de Espanha. Do nome francês, que o diz da Índia, também não se pode dizer que esteja incorreto, porque a América eram as Índias Ocidentais, não é verdade? Aliás, os canadianos francófonos também chamam ao milho trigo da Índia.
Foto: Paulo Guedes, sem data: Venda ambulante de perus na época do Natal, Largo de São Domingos, Lisboa (daqui)
Este ano, para variar, vamos introduzir uma tradição nova, um fiambre glaceado, ou seja, neste caso, barrado com uma mistura de mostarda de Dijon e mel e assado no forno a baixa temperatura, talvez com um bocadinho de calor forte no fim para caramelizar a superfície.
Tradição inalterável no Natal da nossa família, só o gelado caseiro â sobremesa – os sabores é que podem variar, entre chocolate, rum com passas ou caramelo com amêndoas. Bem veem, os nossos filhos tinham dois, quatro e seis anos quando fomos viver para Moçambique, de maneira que foram quentes os Natais mais importantes da vida deles. E nem o inverno dinamarquês lhes tira o gelado natalício.
A todos os leitores habituais do blogue, e também a quem venha por acaso aqui parar, desejo um Feliz Natal, com as iguarias que as tradições de cada um lhes ponham na mesa da consoada.
Obrigado Vítor, um Feliz Natal também para si e sua família e um Ano de 2020 com bastantes comentários!
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