Até hoje, a Siri (a minha filha de 4 anos e meio, para quem não nos conheça) só tinha visto arco-íris em filmes. Ou, pelo menos, se alguma vez os tinha já visto no céu à sua frente, não se lembrava. Ficou fascinada.
“Eu não sabia que havia mesmo arco-íris a sério”, disse-me ela, “pensava que era só nos filmes. Quem é que faz aquilo?”
Tem sido várias vezes postulada uma tendência natural dos seres humanos para pressuporem, perante qualquer fenómeno anormal, um agente que seja o seu causador – um agente com características essencialmente humanas, como os deuses… Não é a primeira vez que a Siri me faz perguntas assim.
“Ninguém, Siri, o arco-íris não é ninguém que faz…”
Ela não insiste, mas não sei se a satisfaz a minha resposta, que choca obviamente com a sua intuição…
Memória futura (28)
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José Nogueira Vaz Monteiro, a quem Ponte de Sor deve, entre muitos outros
benefícios, o coreto, foi homenageado com um bust...
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