Há coisas difíceis de compreender. Foi Shyznogoud que me disse: uma grande parte do que vem no artigo «10 particularidades que provam que os lisboetas também têm sotaque» do ncultura é copiada, às vezes palavra por palavra, de um texto deste blogue, «Português de Lisboa: ao que isto chegou…».
Vê-se que quem me copiou o texto não sabia bem o que estava a fazer, porque faz uma grande salgalhada. Não sei donde vem a parte do texto que não é minha, mas não faz sentido nenhum. Dizem que os lisboetas pronunciam /u/ os oo átonos e que não dizem ee em fim de palavra. Mas isso é em todo o português europeu! Ou mais: se estivermos a falar do o pós-tónico, como no exemplo que dão de «pêssegu», já nem é só no português europeu que isso acontece, mas também no Brasil. Dizem também que os lisboetas dizem vocês em vez de vós e que usam a gente em vez de nós. Mas isso também acontece em todo o português, não tem nada de lisboeta! Enfim...
Uma coisa triste, como veem. A quem tentou comentar no site ncultura, para explicar o que se passava, não publicaram os comentários; a quem o fez na página ncultura do Facebook, apagaram-lhe os comentários e, se insistiu, acabam por o bloquear. Depois, ao fim de alguma insistência, puseram um link para o meu texto, indicando-o como «fonte parcial». Mas nada de alterar o texto, nada de fazer citações como devem ser feitas, com aspas e indicação do autor. Onde quererão chegar com isto?
Ainda não explorei devidamente o site ncultura, mas já percebi que copiar textos sem referir o autor é procedimento normal. Ou então, tive muito azar, porque o primeiro – e único – texto que verifiquei, «Como nasceu a língua portuguesa», é obviamente copiado também, como podem verificar.
Vão ver o texto que Jonasnuts escreveu sobre o assunto no seu blogue: conta a história, explica o que é esta ncultura e indica um ferramenta útil para descobrir plágio.
Uma pergunta; alguém sabe o que significa o n de ncultura? Não? Nada? Nenhuma?
recado para os Dominique Pelicot que andam por aí à solta
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Na semana em que Dominique Pelicot foi condenado a 20 anos de prisão por
ter repetidamente drogado a sua mulher para a violar e a pôr à disposição
de outro...
Há 1 dia