Um dos cartões de visita de Svendborg é, creio eu, o grande edifício Wiggers Gård na praça central, Torvet. Muitos visitantes pensarão tratar-se de um edifício antigo, por causa do estilo de construção, com estrutura de enxaimel, mas, na realidade, data apenas de 1939 e foi contruído onde havia antes uma loja e fábricas que tinham sido construídas em meados do séc. XIX.
Antiga de facto é a Casa de Anne Hvide, ali mesmo ao pé, que data de 1560. É o edifício de habitação mais antigo de Svendborg e é dos mais antigos que vi aqui na Dinamarca, se não mesmo o mais antigo.
Tirando a Casa de Anne Hvide e uma casa de meados do século XVI, que foi reparada há três anos, os outros edifícios de habitação mais antigos datam, aqui na zona, do século XVII.
A nossa aldeia, Troense, a quatro quilómetros de Svendborg, é quase uma aldeia museu. Dos 100 edifícios reconhecidos como Património Cultural no Município de Svendborg, 31 são casas da nossa aldeia: casas de habitação – e habitadas, de facto – de um ou dois pisos, na sua grande maioria de estrutura de enxaimel e telhado de colmo. A maior parte delas ficam na Grønnegade, a «Rua Verde». As casas classificadas como Património Cultural estão identificadas com uma placa de metal, colocada ao lado da porta. Este diaporama que encontrei no YouTube, infelizmente a preto e branco, mostra várias casas dessa rua.
A casa amarela à direita na foto de cima tem uma placa com a data 1675. Se for verdade, é a casa mais antiga da aldeia, mas foi renovada sem cuidado nenhum e não faz parte da lista dos edifícios classificados como Património Cultural.
O mais antigo dos edifícios classificados é o da fotografia de baixo, que é anterior a 1750. Curiosamente, não tem telhado de colmo.
A casa com um campanário, mais abaixo, é também um dos edifícios classificados da aldeia. Construído em 1790, foi escola primária até meados do séc. XX e depois museu, e agora é uma casa particular.
Conheço aqui pouca gente e há conversas que não tenho com quem ter. Aqui fica metade dessas conversas. Não querem contribuir com a metade que falta? [Foto da Travessa do Fala-Só de Rodrigo Cortez]
Quem se interessar pelo português falado em Moçambique pode visitar um faz-de-conta-que-blogue que eu fiz, que é, de facto, um glossário de moçambicanismos.
Aqui fica um endereço de e-mail, para o caso de alguém querer comentar ou discutir alguma coisa do que eu para aqui vou escrevendo:
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Gralhas, há muitas. Está visto que não sirvo para revisor, e muito menos dos meus próprios textos... Um pedido, então, à malta amiga que por aqui passar: deixem-me correcções nos comentários, sim?
Já agora, peço também que me digam, se encontrarem links que tenham deixado de funcionar. Antigamente, fazia uma revisão regular dos links, mas agora a Travessa tem muitos textos e muito texto, e uma revisão dessas demora mais tempo do que aquele que normalmente tenho para dedicar ao blogue.
Ah, a propósito de links: Como todos os textos têm uma data de publicação, acho desnecessário estar a escrever em cada link a data de acesso – assumo que a data de todos eles é a data de publicação do post onde eles vêm.
E muito obrigado!
A partir de agosto de 2011, passo a escrever com a nova ortografia.
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