– Não sabemos. As fronteiras são construções sociais e há que ter cuidado com quem as leva muito a sério.
Como se odeia um país? Ou como se ama um país? … Conheço pessoas, conheço cidades, quintas, outeiros e rios e rochas, sei como o sol se põe ao lado de um certo terreno arado nas colinas; mas que sentido faz pôr a tudo isso um limite, dar-lhe um nome e deixar de amar um lugar onde o nome deixa de se aplicar?
Henry J. Garrett, Whales without borders, s. d.
Ursula K. Le Guinn, A Mão Esquerda da Escuridão (The Left Hand of Darkness), 1969
Rio Acre, que em partes do seu percurso serve de fronteira entre a Bolívia e o Brasil. Foto: Arison Jardim/Secom, Agência de Notícias do Acre (Wikimedia Commons, daqui) |
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