*
...e então pus-me a especulara que roma iriam dar
os caminhos desta vida,
que foz seria o seu fim...
charnecas verdes de mar?
a rubra ira lunar?
a paz mais que merecida?
o cerne em lava de mim?
um abismo inesperado?
a crueza do passado?
a terra só, prometida?
um cruel assim-assim?
nada! os caminhos da vida
é ao ponto de partida,
que eles voltam, no fim:
à nossa mais que fatal
tão sozinha condição:
tu a ti mesmo, eu a mim.
não sei se está bem ou mal,
sei apenas que é assim:
todos os caminhos vão
dar à nossa solidão.
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