Algumas pessoas defendem que o caminho para o progresso social e o bem-estar material não tem forçosamente de ser o mesmo em todo o lado e propõem, por isso, para os países em vias de desenvolvimento, um rumo diferente daquele que seguiram os países agora desenvolvidos. E é difícil argumentar contra esta recusa da universalidade de um modelo de desenvolvimento – tão difícil, de facto, como provar a sua pertinência… Há, então, outras pessoas, que defendem precisamente o contrário: a ineficácia das muitas experiências que foram feitas de desenvolvimento “de outra maneira” só mostra que não podemos queimar etapas; que o desenvolvimento terá de seguir os mesmos passos em todo o lado. Parece razoável acreditar que, do que já aconteceu, podemos, pelo menos, ter a certeza de que pode acontecer outra vez… Mas só exactamente nas mesmas condições. E provavelmente as condições nunca serão exactamente as mesmas. Não bastará umas quantas diferenças, pequenas que sejam, para que nada do que foi se volte a repetir?
Isto de teorias da evolução das sociedades é muito complicado… Muito vago, muito volumoso, demasiado complexo… Agora, se passarmos da teoria geral do desenvolvimento para a minha modesta filosofia de vida, que não pretende aplicar-se a mais ninguém que não seja este pobre de mim, digo-vos que acredito mesmo que se há erro que tenho esperança de não vir a cometer é algum que não tenha ainda cometido; dos muitos que já fiz, tenho a certeza de que sou capaz, em qualquer ocasião, de vir a repeti-los...
carta ao Pai Natal
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Em tradução muito rápida, aqui deixo uma "carta ao Pai Natal" de um famoso
autor alemão: Meu caro e bom Pai Natal,Estás a ver de que me queixo?Olha
bem pa...
Há 4 horas
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