Copenhaga está cheia de estátuas pequenas de pessoas e seres parecidos com pessoas. Quando digo pequenas, quero dizer do tamanho de uma pessoa ou mais pequenas, sem pedestal ou com pedestal baixo. A mais conhecida é a sereiazinha de Edvard Eriksen, que se tornou símbolo da cidade e que, talvez pela importância do seu estatuto, tem tido uma vida difícil. Mas há muitas outras.
Era uma das minhas diversões em Copenhaga, quando não tinha nada que fazer: andar pela cidade à procura de estátuas, e estudar as que eu achasse que mereciam ser estudadas. A verdade é que, no meio de tantas estatuazinhas, há muitas que não têm o menor interesse, quando não são mesmo de bastante mau gosto – muitas cópias de estátuas clássicas, por exemplo, tanto gregas e latinas como do neoclassicismo europeu, que não se percebe o que ali estão a fazer, em versões normalmente bastante enfezadas. Mas há outras de que eu gosto.
Tomem lá algumas estatuazinhas de Copenhaga. Quando por lá passarem, se eu lá estiver, digam qualquer coisa que eu mostro-vos mais, ok?
1. En drukken faun, “Um fauno bêbedo”, de Andreas Kolberg, 1887 (é o ano que lá está escrito, mas tem de ser o ano em que a estátua lá foi posta, porque Kolberg morreu em 1869)
2. Drengen og Pindsvinet, “O rapaz e o ouriço”, de Ingeborg Plockross Irminger, 1899
3. Moderne Pige, “Rapariga moderna”, de Gerhard Henning, 1930
4. Fiskerkone, “Peixeira, de Charles Svejstrup Madsen, 1939
5. Hyldemor, “O espírito do sabugueiro”, de Hanne Varming, 1993
6. Pigerne i lufthavnen, “As raparigas no aeroporto”, de Hanne Varming, 1998
7. Mødet, “O encontro”, de Joachim Bang, 2003
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1 comentário:
Essas fotos fizeram-me lembrar uma converseta que tivemos sobre classificações: estátua/escultura... lembras-te?
Tens por acaso uma foto de Mercúrio? Aquela lá bem no alto dos telhados, no centro da cidade... é a minha preferia :)
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