[Soneto inglês escrito na Dinamarca (sobretudo) para portugueses]
Comei a Sul, senhores, a sã Sardinha:
Que o Arenque se lá chega, chega já
Sem a graça prateada que aqui tinha:
Marinado ou em barrica e sem agá…
Comei, que aqui, no frio Setentrião,
Que a sardinha só vê – que grande lata! –
Enlatada em Agadir ou em Olhão,
E, espanto!, mesmo assim nada barata,
Que remédio, pois, sem ela a gente passa…
Mas não sem o seu primo matulão
E que rechina mais, quando se assa,
Que a parente sulista, o figurão!
Cada qual deita mão, isso é que é!,
Aos clupeidas que tenha mais ao pé.
Memória futura (28)
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Ponte de Sor, Dezembro de 2025
José Nogueira Vaz Monteiro, a quem Ponte de Sor deve, entre muitos outros
benefícios, o coreto, foi homenageado com um bust...
Há 13 horas

2 comentários:
hahaha
(isto sou eu a rir para disfarçar a inveja de não ter jeito nenhum para rimas dessas)
Sensacional!
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